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Temporariamente suspenso os testes de vacina contra Covid

A informação de que o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford interromperam temporariamente os testes da vacina que desenvolvem contra o coronavírus teve repercussão imediata na imprensa mundial, pôs em suspense a comunidade científica e afetou o mercado de ações.

A vacina usa um vírus comum em chipanzés como base. Ele é modificado e carrega parte do material genético do novo coronavírus e assim ensina o corpo humano a combater o vírus, sem infectá-lo. Mais cedo nesta terça-feira (8), a AstraZeneca e outras oito farmacêuticas europeias e americanas publicaram uma declaração conjunta com o objetivo de aumentar a confiança do público em uma futura vacina contra a Covid e afirmaram que vão priorizar a segurança das pessoas e a integridade do processo científico.

No Brasil, a Unifesp é responsável pelos testes da vacina desenvolvida pela universidade de Oxford e a AstraZeneca. Se for aprovada, a Fiocruz vai produzi-la no Brasil. No fim de junho, profissionais de saúde com idades entre 18 e 55 anos começaram a receber a vacina como voluntários. Em 10 de agosto, a Anvisa autorizou que voluntários recebam uma segunda dose da vacina e aumentou a idade máxima deles para 69 anos, porque os voluntários mais novos não apresentaram problemas graves. Além da vacina de Oxford, outras três têm autorização para a fase final de testes no Brasil: uma da parceria da americana Pfizer com a alemã BioNTech; uma desenvolvida pela chinesa Sinovac, testada em parceria com o Instituto Butantan; e a desenvolvida pela Janssen, do grupo Johnson & Johnson. A Unifesp afirmou ainda que, no Brasil, o estudo envolve 5 mil voluntários e que está avançando como o esperado. Segundo a universidade, muitos que receberam a primeira dose, já receberam também uma segunda dose, e que, até o momento, não houve registro de intercorrências graves de saúde.


Fonte JN

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